O PRESIDENTE da República, Filipe Nyusi, convida a todos os jornalistas moçambicanos para fazerem uma reflexão sobre o seu papel na promoção da unidade nacional e preservação da paz.
Este convite surge na sequência do Dia do Jornalista Moçambicano, uma efeméride assinalada no sábado em todo o território nacional.
Foi a 11 de Abril de 1978 que os jornalistas moçambicanos decidiram criar a extinta Organização Nacional de Jornalistas (ONJ), que em 1996 viria a ser transformada em Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ).
“Celebremos o Dia do Jornalista Moçambicano reflectindo sobre o vosso papel na promoção da unidade nacional e preservação da paz, condições indispensáveis para o desenvolvimento de Moçambique”, disse Nyusi, numa mensagem que também felicita calorosamente todos os jornalistas moçambicanos.
Segundo o estadista moçambicano, os jornalistas têm estado a contribuir decisivamente para o exercício das liberdades de expressão, informação, imprensa e de pensamento.
“Por isso o Governo regista com agrado a evolução numérica e qualitativa dos jornalistas ao longo dos últimos 40 anos, que resulta da entrega abnegada e sentido patriótico. Sem olhar para as condições e horas de trabalho, a classe jornalística não tem poupado esforços para manter os moçambicanos informados sobre os diversos assuntos da vida política, económica, social e cultural de âmbito nacional e internacional”, disse o mais alto magistrado da nação, citando a cobertura das eleições gerais de Outubro último como sendo um dos exemplos mais ilustrativos da entrega dos jornalistas à causa de informar os cidadãos.
“É através da comunicação, assente no espírito de respeito, tolerância, abertura e cultura de diálogo que vamos construir os consensos necessários para conciliar interesses e pontos de vista em prol da maior harmonia social, unidade e paz”, disse Nyusi, para de seguida acrescentar que “é através da comunicação, igualmente assente no princípio da abertura e disponibilidade que lograremos aproximar-nos uns dos outros, auscultar e explorar outras formas de ver, ser e estar”.
Dirigindo-se ao SNJ, o Presidente da República disse que cabe a este órgão fazer cumprir as regras, valores e princípios deontológicos de convivência entre todas estas formas em que se processa a comunicação social.
Nyusi concluiu a sua mensagem encorajando os jornalistas para que continuem a empreender esforços com vista a incrementar a qualidade, objectividade e responsabilidade no exercício da actividade jornalística para o bem da nação moçambicana.
OUTRAS MENSAGENS
À semelhança do estadista moçambicano, o Conselho Superior da Comunicação Social (CSCS), numa mensagem alusiva a esta data, também convida os jornalistas para uma reflexão sobre o percurso da imprensa em Moçambique e do que se pretende seja o trabalho jornalístico, na base da lei e dos princípios ético-deontológicos da profissão.
Esta preocupação do CSCS surge pelo facto de nos últimos tempos ter-se constatado défices éticos preocupantes, que se traduzem na violação dos direitos à honra, à privacidade e ao bom nome das pessoas, bem como pelo recurso injustificado a fontes anónimas.
Por isso o CSCS “exorta aos gestores empresariais, aos gestores de conteúdos e aos jornalistas de um modo geral a revisitarem os seus códigos de ética, assegurando que os mesmos são adequados aos desafios da actualidade e são estritamente observados”.
Por seu turno oPartido Frelimo reconhece o papel desempenhado pelos fazedores da comunicação social no desenvolvimento de Moçambique.
Nestas celebrações o Partido Frelimo encoraja todos os trabalhadores da comunicação social a empenharem-se cada vez mais na promoção da unidade nacional, cultura de paz e harmonia no nosso país.
Nyusi convida jornalistas a reflectirem sobre a paz.
segunda-feira, abril 13
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